Finalmente
terminamos a desintoxicação da triplice viral do sarampo-caxumba-rubeola.
A
desintoxicação durou quase 4 meses. No final ele andava bem agitado, pulando muito. Eu não
sei se ele andava pulando por causa dos efeitos finais da desintoxicação, se
foi por causa do leite de camelo que ele começou a tomar (mas tomou por um mês
e paramos) ou se foi por alguma outra que eu não consegui descobrir.
O fato é
que começamos a desintoxicar a vacina triplice bacteriana contra difteria-tetano-coqueluche!
Esta é a
vacina que os bebês tomam as 8 semanas de vida, com repetição as 12 semanas e as
16 semanas. Tão novinhos! Ou seja, esta foi realmente a primeira vacina que o
Oliver tomou. Eu sempre acreditei que os problemas dele começaram muito antes
do que a triplice viral dos 12 meses e certamente seria uma desintoxicação
importante para se fazer.
Já fizemos
um mês de desintoxicação, 4 semanas na mesma potência 30C. Semana que vem vamos
entrar na potência 200C (e depois há mais duas potências, 1M e 10M). Como já
expliquei antes, cada potência trata campos diferentes fisico, mental,
emocional.
Ele tem
reagido bastante a esta vacina. De forma geral, nos dias que reage fica dificil
de lidar, fazendo birras, ou chora muito, e muitas vezes tem reações como quem não
sabe o que quer.
Nestes
últimos 2 meses ele tem se comunicado muito mais do que antes!
A última
lembrança que tenho dele no parquinho antes de o inverno começar, lá por
outubro, era a mesma cena que se repetia há meses. Ele corre para o balanço e
fica lá em pé, parado do lado do balanço, esperando que eu me aproxime. Ás vezes grita, mas nunca
procura olhar pra ver onde estou, ou me chamar, eu é que tenho que chegar perto
e colocá-lo no balanço.
Seis meses
mais tarde, semana passada, fomos ao parquinho pela primeira vez depois deste
longo inverno. Ele correu para o balanço, e vendo que eu não vinha, correu para
minha direção e me levou até o balanço me puxando pela mão!!
Este é uma
melhora muito boa na comunicação. Hoje em dia, se ele quer ver TV, ele nos leva
ate a TV ou traz o controle remoto, aponta para tudo o que quer, o contato
visual conosco está muito, muito bom.
Ah, seis
meses atrás contei aqui no blog como eu brincava com ele no banho e tentava em
vão fazer com que ele apontasse as partes do corpo. Ele mal respondia, submerso nos seus pensamentos. Hoje em dia, ele aponta
todas as partes do corpo e na verdade, inicia a brincadeira, olhando pra mim,
sorrindo e apontando para os proprios olhos para que eu diga “olhos!”
A barriguinha dele que era bem distendida esta diminuindo gradualmente e ele tem mostrado bem mais interesses por brinquedos que ele mal olhava antes, como trem, o castelinho com personagens e carros na garagem.
A barriguinha dele que era bem distendida esta diminuindo gradualmente e ele tem mostrado bem mais interesses por brinquedos que ele mal olhava antes, como trem, o castelinho com personagens e carros na garagem.
Nós
continuamos na mesma dieta (tipo SCD/GAPS)
- evitando determinados
carboidratos que contenham gluten, grãos como arroz, e batata (ele come bastante abobora!),
- comendo todo tipo de proteina
animal,
- verduras e legumes,
frutas como banana (madura!!) e pera,
- sopas com caldo de
galinha ou carne caseiro,
- as vezes faço
bolachas com farinha de amendoa,
- gorduras
saudavéis como oleo de coco, oleo de linhaça e oleo de oliva.
- mel puro manuka
- continua tomando
como suplementos, zinco, multivitamina
com várias vitaminas B, vitamina C, oleo de figado de bacalhau.
Tivemos uma consulta com o
famoso médico ambientalista Dr. Daniel Goyal. Ele me parabenizou por ter
colocado o meu filho na dieta bem cedo, e por estar fazendo osteopatia mensalmente.
Ele conhece
a terapia CEASE e me apoia, e requisitou os nossos primeiros exames de fezes,
urina e cabelo. Os resultados so' saberei semana que vem.
O Oliver continua indo na escola 2 dias por semana o dia todo e
agora tem um cuidador que fica o tempo todo com ele. A socialização continua
pobre e embora esteja imitando sons, ele ainda não começou a falar.
Mas está muito
adaptado na escola, fica em volta das crianças sem se distanciar delas,
participa na hora de cantar musiquinhas, temos ido numa aulinha de dança que
ele adora e tenta seguir todos os movimentos da professora e eu acho que até o
final do ano, teremos muitos progressos.
Estou lendo o livro
sobre a terapia Floortime do medico americano Stanley Greenspan (The Child with Special Needs) e estou
gostando muito e tentando aplicar o que ele ensina, o que basicamente significa
seguir as ações da criança, tentar conseguir o máximo de interações com ela
possível, com a finalidade de desenvolver estas etapas iniciais da comunicação
e socialização que ele talvez
tenha perdido. A Claudia Marcelino, escreveu um post excelente sobre como estimular a crianca autista a falar, e eu acho os principios muito parecidos com os principios do Floortime, veja AQUI.
Na nossa casa o que
não falta é dedicação e amor, graças a Deus.
E lá vamos nós com
muita fé!